Querida,
Nós somos um problema
que se resolverá na
partida.
Enquanto isso,
convivamos com o erro
que nos faz errar,
mas prometamos
a lugar algum ir
sem antes deixarmos
pedaços de carne
que refaçam o caminho
entre as perdas
Amor com tino?
Sugiro:
continuemos nômades e
sem
logos,
demoremo-nos
nas
dores dos dentes,
que
nos colocam no rumo,
duros
e sujos,
e
fazem essas
bocas
deslavadas
cravarem
a carne.
Querida, o prazer da
mordida
é mórbido e marca
o lugar do fim
com amor,
"todo hábito que habito, repito":
ResponderExcluiresse está entre os melhores q li por aqui...