Em tempos de apatia otimística
Cabe lembrar o secular ensinamento:
Os ratos saem dos bueiros
Em alguns momentos
Para morrer na felicidade
sexta-feira, 29 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Dentro desta pele acidentada
Procura o que há profundo – em si, nada
Percebe menos essência do que acidente
De permanente, o acre do balbúcio
Por fora lisa, a boca desdentada
Cerrada, esconde o áspero – do deveras gritado
Como não se pode, poda (... penso
Ensinado: pede asilo e se prostra)
A cara marcada e os lábios roxos
São o sufoco da língua afiada
Que tenta esconder com os olhos
O terror do abismo na garganta
Não olhe fixo se não quiser ser olhado
Foi o que ouvi consternado e digo:
O diabo é o silêncio diáfano da fenda
Que não adverte a vertigem adida
Procura o que há profundo – em si, nada
Percebe menos essência do que acidente
De permanente, o acre do balbúcio
Por fora lisa, a boca desdentada
Cerrada, esconde o áspero – do deveras gritado
Como não se pode, poda (... penso
Ensinado: pede asilo e se prostra)
A cara marcada e os lábios roxos
São o sufoco da língua afiada
Que tenta esconder com os olhos
O terror do abismo na garganta
Não olhe fixo se não quiser ser olhado
Foi o que ouvi consternado e digo:
O diabo é o silêncio diáfano da fenda
Que não adverte a vertigem adida
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