O som dos pássaros e
automóveis
habita a rua fosca, que
na noite
tem donas
(mariposas? baratas?)
que fazem de uma vida
(mariposas? baratas?)
que fazem de uma vida
a vida toda.
O que ressoa no
concreto
existe, apesar do que
se assevera
em salas ausentes.
Grito
e vejo o dedo em riste,
e vejo o dedo em riste,
recebo a mensagem da
janela,
triste por lembrar que
no cantar
dos carros e dos
pássaros,
no apagar da vela,
vela-se a vida e se
insite
na existência média
dedignada a
ver passar
as
luzes que i-luminam
o desvirginar dedicado
da
coisidade cotidiana.
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