sábado, 1 de junho de 2013

A janela brilha enquanto
dois corpos ocupam
os mesmos espaços
procurando abrir no tempo
o
instante
do acorde que trinca os dentes
do cheiro que permite
o choque
do sexo que
a vida
suspende

Nesse universo de concreto
o sol por vezes se esconde
nas fachadas
de decrépitos prédios
e nasce entre
as fechadas
janelas

Nenhum comentário:

Postar um comentário