o sol persiste na pedra
ainda quando se retira
e deixa seu fogo na pele
e no galo que canta
no cair da tarde
ele mesmo se antecipa
e arde do fundo da noite
no rasgo aberto
na garganta e na carne
e povoa a respiração
pesada dos sonos
seja justo ou não
Nenhum comentário:
Postar um comentário