O apartamento está vazio,
preenchido pelo som do maldito
inaudito,
enquanto o gato
tenta trazer-me ao fundo,
tirar-me do abismo
do tempo e do fumo.
Nada se passa
no passar do
instante. Nada.
E o gato se enrosca
nos meus pés
e
fico,
pelo agora,
sentindo o gasto do tato,
do momento
parado.
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